O início de um novo governo Paulo Hartung, na
condução do presente e do futuro do estado do Espírito Santo, não apresenta o
dinamismo e a liderança que em outras oportunidades ele demonstrou. Por mais
que Paulo tente demonstrar um discurso inovador, uma nova versão PH, ele quase
sempre tropeça na imagem que o projetou no mundo político e administrativo. Como
se sua própria sombra fosse sempre um obstáculo a superar.Tentou o tema fiscal,
o tema escola viva, o tema governo tecnológico e outros, mas nenhum emplacou de
forma consistente no imaginário popular.
Assim, tem que recorrer aos temas antigos como
a derrocagem da baía de vitória, o aeroporto, o porto central. Enfim, os grandes
e desgastados projetos e temas macroeconomicos continuam em sua agenda
midiatica. E a idéia do abraça o Paulo, o novo Paulo, parece ter o efeito
contrário. A meu ver, esses temas são importantes para o Espírito Santo, mas há
outros muito mais factíveis e de imenso interesse público que não estão
recebendo o enfoque e a publicidade que tanto merecem. Por exemplo, o discurso
de economia criativa fica vazio se a Escola de Musica continua relegada à segundo
plano no orçamento estadual, se a educação artística não é intensificada nas
escolas comuns, dos bairros, das periferias.
O discurso dos arranjos produtivos locais
parece estar mais abandonado que aposentado grego, pois não se tem noticia de
uma plano de investimentos, com orçamento definido, para um programa economico
desse porte. A microfinanças e as ideias
europeias dos “creative labs” não têm lugar de destaque na postura governamental.
Estamos em Agosto, quase Setembro. Está na hora de deixar o discurso de lado e
colocar em prática o seu conteúdo. E o novo Paulo.
Desejo sucesso!
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