Paulo Hartung deve estar vivendo
dias de intensa estratégia técnica e politica para a composição de seu novo
governo. Sabe que não pode errar, pois intencionalmente ou não, Haroldo,
representando a equipe de transição, atuou como se fosse o próprio Clemenceau
do Tratado de Paris. O título desse documento que selou o fim da primeira Grande
Guerra é “Tratado de Paz”. Mas a contundência de Clemenceau, impregnada pelo
ódio/rancor dos franceses pelas suas perdas, fez dele um instrumento para o inicio
de uma nova guerra. A História dela é conhecida por todos. Uma tragédia que fez
nascer uma nova potencia, os Estados Unidos da América. E a equipe de transição
de Paulo certamente provocou fissuras indeléveis em um potencial confronto com
Casagrande nas eleições de 2016.
Aliás, Casagrande o venceu em
Vila Velha, o maior colégio eleitoral do Espirito Santo, mesmo sendo o prefeito
Rodney a criatura politica que Paulo consignou. Uma criatura que demonstrou ser
politicamente fraca gerando inclusive uma insatisfação imensa com Theodorico Ferraço,
refletida fortemente no jornal A tribuna de 10 de Dezembro de 2014, na sua competente
editoria de politica. Para muitos políticos o lema de campanha “pode confiar”
ficou maculado. Ao declarar-se o segundo prefeito da cidade de Vila Velha Paulo
dá a entender que lutará pela cidade, mas o meio politico e social se pergunta
se valerá a pena se envolver valentemente na campanha de reeleição de Rodney. Um risco latente, pois Casagrande, Neucimar e
Max Filho terão seus planos também. Então, assim como a América do Norte se tornou
uma potencia, esse trio poderá se fortalecer mais ainda, especialmente depois
da vitória de Casagrande em Vila Velha e das expressivas votações de Neucimar e
Max Filho. E Luciano, com Claudio Vereza, também poderá se animar no pleito apoiando
alguém.
Guilherme Dias, Ricardo Oliveira,
Neivaldo Bragatto, Paulo Rui, Haroldo e Anselmo Tose são pilares que Paulo
dificilmente abrirá mão de ter nessa trincheira técnico-politica. Em menos de dois
anos importantes eleições acontecerão e se Paulo escolher errado não terá tempo
de consertar sua decisão para sua reeleição ou desejada sucessão. Tem falado em
novos talentos, mas após o que ocorreu na equipe de transição sabe que não
poderá correr muitos riscos, vide o município de Vila Velha, e assim essa sua
estratégia pode sofrer alterações.
Sem contar que Viana, que teve
bom apoio de Casagrande, será mais uma força politica considerável, superando,
talvez, Cariacica. Também que há município em situação financeira igual a de
Vila Velha por ser socorrido, mas politicamente bem melhor. E em 2016 isso contará muito. O que é fraco hoje poderá ser forte em 2016. Boas
escolhas, Paulo!
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