A Primavera é a estação que une
os opostos. A ponte que conduz o inverno, com seus ventos frios e impiedosos, à
luminescente alvorada veranil. A ponte que aplaca os ânimos tempestivos de uma
estação que, apesar de bela, traduz nas chuvas o conflito entre suas nuvens.
Essa nossa caminhada é primaveril. Tem a alma cantante e peregrina das
compreensões e serenidades que a convivência humana exige daqueles que buscam
sua harmonia. Somos caminhantes que acreditamos nas flores vencendo canhões, no
diálogo e na compreensão mútua vencendo os conflitos jurídicos. Nossas regras
não estão necessariamente escritas nos códigos jurídicos. Algumas, sem ferir a
ética da honestidade, estão escritas apenas no bom senso, na empatia e no
desejo inquebrantável de conciliar interesses públicos. Nossa luta pelos Royalties não se dá no
sentido de vencer adversários, mas de conquistar sua participação, sua adesão
ao que é justo e verdadeiro.
Já houve a Primavera de Praga, de
Dubcek, a luta pelos direitos humanos; e a Primavera Silenciosa, nos EUA, de
Rachel Carson, uma luta pelo meio ambiente. Essa é a nossa Primavera. A
Primavera do Espírito Santo. E sua luta para fazer manter seus direitos sobre
seus recursos naturais não pela força de um conflito entre estados irmãos, mas
pela sua inesgotável força e disposição em dialogar e conciliar legítimos
interesses dessa irmandade. Ao assim caminhar abriremos caminhos para um
entendimento mutuamente profícuo. Venha, participe, contagie pessoas e faça
parte dessa nossa proposta de vencer pela paz. Uma paz primaveril.
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