No meio de tantas formulações e elucubrações mentais sobre as razões e os protagonistas da decisão de não admitir a filiação de Max Filho, invariavelmente ocorre a mão invisível de Paulo Hartung, como se fosse algo Smithiano. É o que tenho escutado em muitas ocasiões em que surge esse assunto. Inclusive, que ele teria total influência sobre Casagrande, ordenando a decisão contrária final. Para essas pessoas, Paulo seria onisciente, onipotente e onipresente. Uma verdadeira divindade política. Um ilusionista que teria marionetes ou um ventríloquo e seus bonecos saltitantes. Conferem a Paulo um poder inquebrantável. E uma maldade, ou seria melhor usar malicia, capaz de aniquilar implacavelmente oposionistas ou divergentes. O próprio Zeus! Essa percepção quase virou uma commoditie. Eu penso um pouco diferente.
Creio que, na verdade, muitos políticos e aspirantes políticos estão orquestrando essa sinfonia com a intenção de concentrarem o jogo político em um único e poderoso culpado. Alem de commoditie, Paulo passa a ser uma conveniência, a meu ver. Tudo que se faz se desfaz por não agradar ao Paulo. Tudo que se desfaz se refaz para agradar ao Paulo. Não sei, mas algo me diz que isso contém um pouco de covardia, de fumar charuto cubano com a boca de outro. Sabe-se que o controle de um sistema pode ser mais bem exercido quando há um núcleo polarizador, canalizador. E com sua anuência ou não, o nome Paulo Hartung serve bem a esse papel estratégico. A Paulo o que é de Paulo, mas também o que não é de Paulo.
A bem da verdade, e sendo sincero, eu creio que Paulo já pendurou as chuteiras ao estilo Pelé, a caneta política ao estilo Clinton e dedica-se a liderar um outro sistema, ao estilo FHC. Mas, sou leigo em se tratando de política. E quando se trata de PH, ser leigo para mim seria como já ter um título de doutor.
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