Em sua opinião,prezado leitor ou leitora, o que seria melhor: uma eleição para o cargo de juiz ou a realização de um concurso público? E para desembargador? De imediato é possível registrar algumas indagações que certamente passam por nossas cabeças. Por exemplo, se uma pessoa resolve se candidatar a um desses cargos ela precisará fazer campanha para angariar votos naquele estado que atuará. E como as campanhas custam muito caro ela também precisará angariar apoio financeiro para financiar essa campanha. E depois? Imagine que, como juiz, alguém tenha que julgar uma ação impetrada contra o Estado por um de seus financiadores de campanha. Será que essa pessoa tenderia a retribuir o favor ou seria fácil manter-se ético e imparcial? Como controlar isso? Por outro lado, entretanto, com eleições é possível exercer de forma mais acentuada a própria democracia, tanto na escolha como no impeachment daquelas pessoas eleitas, mas que não corresponderam ao exercício da profissão. Bons argumentos pro e contra essa situação.
Nessa próxima sexta feira dia 19 de agosto, convidado pela Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim, o professor e advogado norte-americano Timothy Mayo, da University of Charleston – WV, fará uma palestra abordando esse tema e também a questão da aplicação da Lei Seca nos Estados Unidos. Como debatedores convidados estarão o juiz de Direito Tasso Lugon, comentando as questões sob o ponto de vista da legislação brasileira e a juíza Patrícia Neves, comentando a questão do menor nesse contexto da Lei Seca.
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