
Não sei porque, nem como,
mas o fim de ano, sempre que chega,
traz em si um sensação de incerteza,
de recomeço latente.
É quando percebo certas insatisfações. Quero mais.
Quando penso que chegei mais perto do que sempre quiz,
mais percebo o quanto tenho que construir, que ousar,
que vencer! tenho moto perpetuum.
Desafio a mim mesmo. Crio objetivos maiores e lanço
sutis metas complementares.
Esse é o motor da minha felicidade,
que se inicia com o novo ano. A felicidade em forma de calendário.
Vejo pessoas comemorando o que passou, o que fizeram.
Lutas, vitórias, conquistas.
Eu também, mas enxergo também o que virá, o que farei
e o quanto preciso conquistar, incluir em minha vida.
Muitos veem montanhas como paisagem inesquecível.
Eu enxergo o quanto devo caminhar para atravessá-las
e chegar onde quero.
Que bom que sou assim.
Adoro montanhas, gosto de caminhar entre elas
e sei onde quero chegar.
E cada fim de ano renova o que sou.
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