
Recentemente a população capixaba ficou surpresa com a informação de que, por questões ambientais, a chinesa Baosteel não se instalaria mais ao sul de nosso Estado. Foi algo que deixou muitos segmentos empresariais curiosos e desiludidos alem de várias autoridades locais sem argumentos consistentes para explicar o que efetivamente ocorreu.
Depois de preparativos oficiais, discursos efusivos e prognósticos de um futuro econômico melhor, tudo se desfez como um castelo de areia atingido pelas ondas do mar. Se alguém perdeu, ganharam os ambientalistas apreensivos com o desfecho final das negociações em curso e amplamente divulgadas. Ficou no ar a possibilidade de que outros interesses empresariais pudessem estar influenciando alternativas.
Agora, surgem comentários de que a Arcelor-Mittal estaria sendo vendida. E o mesmo nome chinês vem à tona, associado a gigante Vale do Rio Doce. No Brasil, o grupo Mittal domina a Belgo, a Acesita, a Vega e a Arcelor. Acostumado a gerenciar empresas da ex-cortina de ferro o Indiano tem uma forte preocupação com redução de despesas e otimização de custos. Até a grama de seus jardins pode ficar um pouco mais alta, economizando recursos financeiros. Isso faz com que suas empresas no Brasil estejam enxutas e em boas condições de aquisição.
Talvez os chineses tenham percebido que melhor do que implantar uma siderúrgica no sul seria comprar uma pronta. Abreviariam assim procedimentos ambientais, debates com comunidades, especulações imobiliárias, investimentos pesados para abastecimento de água e energia. Mais do que isso, já encontrariam uma mão de obra qualificada, residente e estabelecida em seu entorno. Transporte de massa como ônibus e vans, fornecedores e estruturas de lazer e educação também já consolidadas. Nas questões estratégicas, relacionamentos institucionais e políticos muito bem estabelecidos. Enfim, uma indústria de base urbana.
Como asiáticos, o mercado comprador lhes seria de fácil acesso, principalmente o imenso mercado Chinês. A Vale forneceria minério só atravessando a cerca e a Baosteel produziria placas e bobinas. Um belo casamento dos insumos à produção e à comercialização. Com a crise é provável que o Indiano esteja optando por monetizar alguns ativos e a decisão por aqueles aqui localizados seria compreensível. Quem sabe, a Belgo e a Arcelor. Até porque, em minha percepção, a crise chegará plenamente aqui lá por Abril ou Maio. Dylan, uma vez disse: “admit that the waters around you have grown or soon you will be drenched to the bones”. Acho que o Mittal já ouviu essa música na voz inconfundível do folk singer americano. Ou não ouviu, mas não pretende sequer se molhar demais.
Posso estar redondamente equivocado em minhas conjecturas, mas para quem já viu Italianos, franceses, Japoneses e Indianos com a siderúrgica Serrana, nada mais factível do que imaginar esse novo casamento. Claro, sem aquelas promessas de amor eterno, mas, posto que a chama, infinito enquanto dure. Assim disse o poeta.
Depois de preparativos oficiais, discursos efusivos e prognósticos de um futuro econômico melhor, tudo se desfez como um castelo de areia atingido pelas ondas do mar. Se alguém perdeu, ganharam os ambientalistas apreensivos com o desfecho final das negociações em curso e amplamente divulgadas. Ficou no ar a possibilidade de que outros interesses empresariais pudessem estar influenciando alternativas.
Agora, surgem comentários de que a Arcelor-Mittal estaria sendo vendida. E o mesmo nome chinês vem à tona, associado a gigante Vale do Rio Doce. No Brasil, o grupo Mittal domina a Belgo, a Acesita, a Vega e a Arcelor. Acostumado a gerenciar empresas da ex-cortina de ferro o Indiano tem uma forte preocupação com redução de despesas e otimização de custos. Até a grama de seus jardins pode ficar um pouco mais alta, economizando recursos financeiros. Isso faz com que suas empresas no Brasil estejam enxutas e em boas condições de aquisição.
Talvez os chineses tenham percebido que melhor do que implantar uma siderúrgica no sul seria comprar uma pronta. Abreviariam assim procedimentos ambientais, debates com comunidades, especulações imobiliárias, investimentos pesados para abastecimento de água e energia. Mais do que isso, já encontrariam uma mão de obra qualificada, residente e estabelecida em seu entorno. Transporte de massa como ônibus e vans, fornecedores e estruturas de lazer e educação também já consolidadas. Nas questões estratégicas, relacionamentos institucionais e políticos muito bem estabelecidos. Enfim, uma indústria de base urbana.
Como asiáticos, o mercado comprador lhes seria de fácil acesso, principalmente o imenso mercado Chinês. A Vale forneceria minério só atravessando a cerca e a Baosteel produziria placas e bobinas. Um belo casamento dos insumos à produção e à comercialização. Com a crise é provável que o Indiano esteja optando por monetizar alguns ativos e a decisão por aqueles aqui localizados seria compreensível. Quem sabe, a Belgo e a Arcelor. Até porque, em minha percepção, a crise chegará plenamente aqui lá por Abril ou Maio. Dylan, uma vez disse: “admit that the waters around you have grown or soon you will be drenched to the bones”. Acho que o Mittal já ouviu essa música na voz inconfundível do folk singer americano. Ou não ouviu, mas não pretende sequer se molhar demais.
Posso estar redondamente equivocado em minhas conjecturas, mas para quem já viu Italianos, franceses, Japoneses e Indianos com a siderúrgica Serrana, nada mais factível do que imaginar esse novo casamento. Claro, sem aquelas promessas de amor eterno, mas, posto que a chama, infinito enquanto dure. Assim disse o poeta.
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