Na gestão estratégica
competitiva, destaca-se, como instrumento de análise concorrencial, a tese
conhecida como janela de Johary, formulada por Joseph Luft e Harry Ingham em
1955, mas de uso extremamente atual, de forma intensa.
Ela trata da
competitividade mercadológica, quando adaptada para este fim, pois permite
situar um concorrente de mercado em relação aos demais. Não basta conhecer a si
próprio. É necessário que outros também nos conheçam. Parafraseando John Donne,
ninguém é uma ilha. Permanentemente interconectados, precisamos ter
visibilidade mútua.
Essa premissa não vale
apenas para o mundo empresarial, mas, também, para o setor público. Estados,
como o Espírito Santo, têm que buscar conhecer suas potencialidades e
oportunidades, presentes e futuras, e leva-las ao conhecimento dos atores
econômicos globais. Especialmente em momentos de crise na economia doméstica, como
a nossa, que, pelo andar da carruagem no congresso nacional, levará mais tempo
para ser superada. Precisamos de investidores estrangeiros.
Essa conexão global não
deve se ater apenas a visitas a outros países. Ela pode ser feita de várias
maneiras. Mas visitas focais, como essa que agora faz o Governador Paulo Hartung, são imprescindíveis para que estejamos na janela
competitiva da matriz de Johary. E ir além da questão econômica, incluindo a
cultural e turística, é fator determinante para o sucesso desejado.
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