Wednesday, March 09, 2016

Invasão Palaciana



  Meus prezados leitores e leitoras. Estamos órfãos. A nação brasileira, o povo brasileiro está vivendo um momento sem-sem! Está sem presidente da república, sem vice-presidente da república, sem presidente do Senado e sem presidente da Camara federal. Estão todos lá aparentemente, mas a verdade é que estão omissos. Não tomam as decisões que o Brasil precisa, mesmo que elas sejam duras e inadiáveis. São egoistas. Só pensam em si mesmos. Nas contas na suíça, nos sítios de lazer, nos triplex da vida, nas pedaladas da riqueza pessoal.

 Mas os órfaos também são fortes, nunca desistem da luta por dias melhores. Mesmo navegando em um barco frágil, pequeno, com um mar revolto e cheio de tormentas, eles usam a bússola do patriotismo, o GPS da cidadania e sabem o caminho em busca de um porto seguro, mais justo e ético. Dia 13 próximo essa geração sem-sem vai transformar nossas ruas em mares nunca antes navegados. De um tom verde e amarelo que passará em nossas vidas por toda a eternidade de nossa História. Com passos serenos e firmes, sem violência ou desrespeito à ordem pública, ao patrimonio público, e iluminando o alvorecer de um novo e desejado amanhã. Assim procedem as pessoas com responsabilidade cívica.

O que estamos observando aqui em Vitória é a ausencia dessa responsabilidade ao ver que pessoas invadem o Palácio do Governo, um patrimônio público que é símbolo de nossa democracia e de sua recuperação após a ditadura militar. Esse comportamento social é inaceitável, um desrespeito à cidadania. Um desrespeito a um governo que busca seu equilíbrio economico e financeiro para então gerar os benefícios sociais tão desejados e necessários para a construção de nosso futuro. A um governo que tem a coragem de ousar e criar novas estratégias e soluções. Se há falta de uma diálogo mais amplo ele deve ser buscado pela próprio diálogo, pois a força bruta desrespeitosa só agrava a situação. 

Nem sempre há soluções simples para questões complexas. Por isso é imprescindível o diálogo crítico construtivo. Que exige tempo, disciplina e respeito mútuo.  

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