O desafio das
organizações empresariais, em razão da atual conjuntura nacional, tem sido a sua internacionalização. O que
difere este discurso de tantos outros em décadas passadas é que agora se faz de
suma importancia não apenas a internacionalização de produtos e serviços, mas
de pessoas, de estratégias e ferramentas gerenciais. Um processo
“cross-cultural” que enriquece a forma de atuação de uma empresa ou instituição
pública, tornando-a mais competitiva. O presidente norte-americano John Kennedy
preconizou, certa vez, que a relação pessoa-pessoa é mais genuína e produtiva
que a relação governo-governo em inúmeras situações. A força da união de
pessoas em torno de um objetivo comum seria maior que a força de governos se
unindo em torno de objetivos comuns.
É por meio
dessa relação pessoal que se solidificam princípios, valores e estratégias
organizacionais. Tradicionalmente, os intercambios são vistos, de modo geral,
como a vivencia de um jovem, menor de dezoito anos de idade, em casa de família
de um país estrangeiro. Esse conceito evoluiu para oferecer essa experiência a
pessoas de todas as idades, ainda que essa demanda, em relação à primeira, seja
incipiente. Atualmente, e em direção ao futuro, os intercambios devem ter a
proposição de vivencia de funcionários e de gestores de empresas locais em
empresas no exterior, de modo que tenham a perceção da cultura social e empresarial daquele país. Fiz essa proposta,
há tres ou quatro anos, para a Arcelor Mittal e o seu aceite permitiu que cinco
alunos estagiários daquela empresa tivessem a oportunidade de conhecer a
cultura norte-americana, o dia a dia de uma escola e de uma família.
Ao comemorar 23 anos de existência, parabéns,
SINDIEX, pela sua atitude visionária.
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