
Em “O livro dos Privilégios” Colombo relata desígnios e benefícios vividos. Patrocinado por Isabel de Castela e Fernando de Aragão, suas descobertas foram importantes para a construção das bases de um novo modelo de comércio global. Com a intenção de atingir a Índia descobre várias ilhas, dentre elas Cuba e Hispaniola, esta hoje República Dominicana e Haiti. No início de 1493 voltou à Espanha achando que havia estado na Ásia. Mas, anos depois, os europeus já sabiam muito bem o que era a America e o que havia de ouro e prata naquela região. E foi uma exploração imensa, expropriadora. De 1503 a 1660 foram enviadas para Sevilha mais de 16 mil toneladas de prata. Uma commodity muito valiosa trocada por especiarias, sedas, louças e porcelanas chinesas. Potosí, hoje Bolívia e Nova Espanha, hoje México, eram santuários de prata. A França logo estabeleceu parcerias com a Espanha, daí a presença francesa no Haiti. Logo em seguida veio a consolidação do território da America do Norte e o fortalecimento desse comércio global.
Então, James Monroe lançou a idéia da America para os Americanos. A Europa não deveria mais se aproveitar dessas riquezas como sempre fizera. E, em nome de uma solidariedade continental, os Estados Unidos protegeriam essa região, adotando-a na condição de seu guardião. O que ficou conhecido como a doutrina Monroe teve resultados concretos na gestão do presidente Theodore Roosevelt, com a famosa tese do “Big Stick”: ou nos entendemos na diplomacia ou no “porrete”. Assim, ajudou Cuba a se libertar dos Espanhóis e ficou com um território cubano chamado Guantánamo, para manter a proteção em caso de novos ataques espanhóis. Estão lá até hoje. Depois foi o Panamá, quando fizeram o Canal do Panamá, já que o engenheiro francês que fizera o canal de Suez não dava conta de concluí-lo. Depois houve a Aliança para o Progresso, criada pelo governo Kennedy, com uma vertente mais social.
Enfim, o que poderia hoje ser um “Tigre Asiático” do turismo, dada sua enorme potencialidade em belezas naturais, é um local de pobreza e intensa desigualdade. Sem vida própria, miserável e doente. Lugares assim colonizados vivem de favores, de doações, de assistencialismo. E nesse momento, nada mais justo e compreensível que os Estados Unidos e a Europa se unam para apoiar substancialmente com dinheiro, engenharia, medicina e medicamentos essa população tão sofrida que tem, no momento, o Haiti como expressão real de seu infortúnio. Na minha percepção o Brasil não deve ir alem de suas possibilidades e assumir compromissos de ajuda financeira elevada quando há tanto por fazer aqui, e não faz. Quando o Haiti é aqui mesmo em termos de mortes pela violência, pelo transito e pelos efeitos da natureza como Angra e Ilha Grande. Isso sem falar em outros Estados. Oferecer voluntários, o Exército, acadêmicos e cientistas sim, mas aumentar o desequilíbrio fiscal pode ser grave. Ser solidário sim e sempre. Irresponsável, não.
Alguns números mostram que em certos setores parecemos o Haiti hoje. Sem dúvida, não o queremos ser amanhã.
Então, James Monroe lançou a idéia da America para os Americanos. A Europa não deveria mais se aproveitar dessas riquezas como sempre fizera. E, em nome de uma solidariedade continental, os Estados Unidos protegeriam essa região, adotando-a na condição de seu guardião. O que ficou conhecido como a doutrina Monroe teve resultados concretos na gestão do presidente Theodore Roosevelt, com a famosa tese do “Big Stick”: ou nos entendemos na diplomacia ou no “porrete”. Assim, ajudou Cuba a se libertar dos Espanhóis e ficou com um território cubano chamado Guantánamo, para manter a proteção em caso de novos ataques espanhóis. Estão lá até hoje. Depois foi o Panamá, quando fizeram o Canal do Panamá, já que o engenheiro francês que fizera o canal de Suez não dava conta de concluí-lo. Depois houve a Aliança para o Progresso, criada pelo governo Kennedy, com uma vertente mais social.
Enfim, o que poderia hoje ser um “Tigre Asiático” do turismo, dada sua enorme potencialidade em belezas naturais, é um local de pobreza e intensa desigualdade. Sem vida própria, miserável e doente. Lugares assim colonizados vivem de favores, de doações, de assistencialismo. E nesse momento, nada mais justo e compreensível que os Estados Unidos e a Europa se unam para apoiar substancialmente com dinheiro, engenharia, medicina e medicamentos essa população tão sofrida que tem, no momento, o Haiti como expressão real de seu infortúnio. Na minha percepção o Brasil não deve ir alem de suas possibilidades e assumir compromissos de ajuda financeira elevada quando há tanto por fazer aqui, e não faz. Quando o Haiti é aqui mesmo em termos de mortes pela violência, pelo transito e pelos efeitos da natureza como Angra e Ilha Grande. Isso sem falar em outros Estados. Oferecer voluntários, o Exército, acadêmicos e cientistas sim, mas aumentar o desequilíbrio fiscal pode ser grave. Ser solidário sim e sempre. Irresponsável, não.
Alguns números mostram que em certos setores parecemos o Haiti hoje. Sem dúvida, não o queremos ser amanhã.
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