Existem articulações políticas e empresariais relacionadas às novas regras para a exploração de petróleo. Há uma divisão entre aqueles que entendem ser de competência dos Estados produtores a decisão de como usar esse dinheiro da melhor forma e aqueles que admitem ser do Governo Federal essa competência e responsabilidade. O assunto é sério já que petróleo é uma riqueza não renovável. Além disso, seu uso no momento presente significa privar gerações futuras de sua disponibilidade. É possível entender também, que nas próximas décadas, a sua destinação para a produção de combustíveis como gasolina e óleo diesel estará comprometida já que existe uma forte corrente que propõe restringir ou mesmo eliminar essa finalidade. A reunião de Copenhagem certamente deixará isso mais visível em termos globais.
Veículos, por exemplo, sejam automóveis ou caminhões, terão alternativas de energia com a já iniciada produção de veículos híbridos – que ainda usam combustão para carga de baterias - ou elétricos, já adequados às tomadas elétricas. O Brasil, nesse aspecto, tem um enorme potencial que é o etanol. Somos o segundo maior produtor do mundo, atrás dos EUA, mas o nosso vem da cana de açúcar enquanto o deles vem do milho. Nossa produção rende mais por hectare plantado e tem maior coeficiente de energia produzida. O presidente Obama está dedicado a reduzir em pelo menos 40% a emissão de gases agressivos ao meio ambiente. Nosso etanol é capaz de reduzir em até 80% essa emissão indesejada. Só a Califórnia consome 20% da gasolina do mundo. Imagine se conseguirmos conquistar esse mercado.
Esse debate é que tem pautar a mobilização nacional, mas estamos envolvidos com quem fica com a maior fatia do bolo petro-rentista. Os Estados produtores argumentam que sabem o que fazer com o dinheiro. O Governo federal afirma que conhece as necessidades do país e que precisa corrigir as atrofias de um crescimento muito concentrador na região sudeste ao longo das últimas cinco décadas.
O que os diferencia são exatamente suas deficiências. Os Estados não têm mostrado o que tem feito com esse dinheiro. Por exemplo, estradas, saneamento, educação, segurança e redução dos impactos negativos de chuvas torrenciais. Onde estão hospitais públicos, escolas, presídios, segurança e trânsito decente, não se sabe. Há corpo de bombeiros que sequer está preparado para combater incêndios de prédios muito altos. Imagine um acidente portuário ou em silos de armazenagem. Melhor não imaginar.
Já o Governo Federal também não presta contas da parte que tem recebido. Não há transparência e denúncias de corrupção e pagamento de festinhas em solenidades públicas lhe deixam desacreditado. Para que Estados foram a parte que lhe cabe. Que investimentos foram feitos? Será que as universidades federais receberam mais verba para pesquisa e produção científica?
Portanto, ambos têm que fazer o dever de casa: assumir transparência e mostrar o que foi feito até agora. Não se faz necessário apenas mudar as regras. É preciso mudar o Estado e a União, enquanto gestores, se necessário for. Descartá-lo é a pior opção. E os brasileiros vão entender a razão de um ou de outro ao avaliarem as mudanças no marco regulatório, quando os dois e os municípios apresentarem o que fizeram com essa receita. A não ser que, para ambos, isso seja algo anapodítico.
Veículos, por exemplo, sejam automóveis ou caminhões, terão alternativas de energia com a já iniciada produção de veículos híbridos – que ainda usam combustão para carga de baterias - ou elétricos, já adequados às tomadas elétricas. O Brasil, nesse aspecto, tem um enorme potencial que é o etanol. Somos o segundo maior produtor do mundo, atrás dos EUA, mas o nosso vem da cana de açúcar enquanto o deles vem do milho. Nossa produção rende mais por hectare plantado e tem maior coeficiente de energia produzida. O presidente Obama está dedicado a reduzir em pelo menos 40% a emissão de gases agressivos ao meio ambiente. Nosso etanol é capaz de reduzir em até 80% essa emissão indesejada. Só a Califórnia consome 20% da gasolina do mundo. Imagine se conseguirmos conquistar esse mercado.
Esse debate é que tem pautar a mobilização nacional, mas estamos envolvidos com quem fica com a maior fatia do bolo petro-rentista. Os Estados produtores argumentam que sabem o que fazer com o dinheiro. O Governo federal afirma que conhece as necessidades do país e que precisa corrigir as atrofias de um crescimento muito concentrador na região sudeste ao longo das últimas cinco décadas.
O que os diferencia são exatamente suas deficiências. Os Estados não têm mostrado o que tem feito com esse dinheiro. Por exemplo, estradas, saneamento, educação, segurança e redução dos impactos negativos de chuvas torrenciais. Onde estão hospitais públicos, escolas, presídios, segurança e trânsito decente, não se sabe. Há corpo de bombeiros que sequer está preparado para combater incêndios de prédios muito altos. Imagine um acidente portuário ou em silos de armazenagem. Melhor não imaginar.
Já o Governo Federal também não presta contas da parte que tem recebido. Não há transparência e denúncias de corrupção e pagamento de festinhas em solenidades públicas lhe deixam desacreditado. Para que Estados foram a parte que lhe cabe. Que investimentos foram feitos? Será que as universidades federais receberam mais verba para pesquisa e produção científica?
Portanto, ambos têm que fazer o dever de casa: assumir transparência e mostrar o que foi feito até agora. Não se faz necessário apenas mudar as regras. É preciso mudar o Estado e a União, enquanto gestores, se necessário for. Descartá-lo é a pior opção. E os brasileiros vão entender a razão de um ou de outro ao avaliarem as mudanças no marco regulatório, quando os dois e os municípios apresentarem o que fizeram com essa receita. A não ser que, para ambos, isso seja algo anapodítico.
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