Em um país em que comediantes ridicularizam a República, não com sua eleição o que seria discriminatório, pois o princípio democrático prega a liberdade de escolha, mas com o estilo e o conteúdo de campanhas cheias de ironias e desmoralizações, nada melhor que um segundo turno para assustar ou frear impulsividades e descasos com a vida republicana. Ainda mais quando protagonizados por um presidente da república e a anuência confortável de uma candidata que finge não ver nada de anormal ou aético nisso. No fundo, para alguns analistas e jornalistas, Lula comportou-se como um Tiririca da vida. Só que enquanto um tinha por responsabilidade fazer as pessoas rirem, o outro tem por responsabilidade o futuro de uma nação. É muito estranho ao princípio republicano um presidente ter por obsessão e dedicação total a eleição de um candidato oficial ao ponto de deixar os compromissos de seu cargo público para cuidar pessoalmente de campanhas políticas, sem licenciar-se. Isso deveria ser passível de punição por irresponsabilidade administrativa. Afinal, o compromisso deveria ser com a nação e não com um projeto pessoal, uma vaidade particular.
O Palácio do Planalto servir de “bunker”, de sede de comitê eleitoral pode caracterizar o uso indevido de instalações públicas. Essa percepção pode ser construída pelos noticiários ao apresentarem os resultados do primeiro turno das eleições para presidente. Quando foram entrevistar Serra o procuraram em casa. Quando foram em busca da candidata Dilma, ela estava acompanhando as eleições no Planalto, acompanhada do presidente de república. Ela nem funcionária pública é mais. É uma cidadã como outra pessoa qualquer. Ambos permitem entender que se acham donos do patrimônio público. Quiçá, donos do Brasil. Aliás, tem horas que parece que descobriram o Brasil. Tudo é nunca antes assim foi tão bom. Ministros se ocupam da campanha da ex-ministra. De Gaule, adoraria ver o Tiririca no Planalto e saborear sua célebre frase.
Fala-se muito do Tiririca, mas ele é um palhaço que quer fazer política. Outros são políticos que vivem fazendo palhaçadas. O normal é ser o Tiririca. O anormal é ser esse tipo de político. O pecado do Tiririca foi a forma irônica, mas real, com que se credenciou para as funções políticas. O pecado dos políticos é a forma mentirosa como se apresentam e ganham as eleições. Tiririca não terá enganado ninguém. Apresentou-se como é e foi eleito pelo voto, com nariz de palhaço e tudo. Outros se apresentam como não são – sem o nariz de Pinóquio - e se revelam depois dos votos que os elegeram. Esse talvez tenha sido o segredo de Marina. Da onda verde. Foi natural, sincera e apresentou a idéia da qualificação do crescimento econômico, algo tão necessário ao nosso Espírito Santo, pois estamos a caminho de desqualificar o crescimento sul-litorâneo do estado, à moda dos anos 70 e 80.
Marina, como sugere a música, fez tudo que devia e não se pintou com as tintas da falsa aparência. Marina já é bonita com o que Deus lhe deu. Inspira autenticidade, simplicidade, coerência e paixão pelo que diz e defende. Diferente do final da música foi difícil o povo ficar de mal com Marina. Apesar de todo o esforço da Dilma. Continue assim Marina, se tiver que usar algo use Natura, uma empresa brasileira que é exemplo de sucesso no mundo inteiro (chegou a ser estudo de caso na London Business School) e só tenha aliado, no segundo turno, que não seja um Tiririca disfarçado. Melhor algo legítimo, ainda que cômico. Pirataria, passe longe.
O Palácio do Planalto servir de “bunker”, de sede de comitê eleitoral pode caracterizar o uso indevido de instalações públicas. Essa percepção pode ser construída pelos noticiários ao apresentarem os resultados do primeiro turno das eleições para presidente. Quando foram entrevistar Serra o procuraram em casa. Quando foram em busca da candidata Dilma, ela estava acompanhando as eleições no Planalto, acompanhada do presidente de república. Ela nem funcionária pública é mais. É uma cidadã como outra pessoa qualquer. Ambos permitem entender que se acham donos do patrimônio público. Quiçá, donos do Brasil. Aliás, tem horas que parece que descobriram o Brasil. Tudo é nunca antes assim foi tão bom. Ministros se ocupam da campanha da ex-ministra. De Gaule, adoraria ver o Tiririca no Planalto e saborear sua célebre frase.
Fala-se muito do Tiririca, mas ele é um palhaço que quer fazer política. Outros são políticos que vivem fazendo palhaçadas. O normal é ser o Tiririca. O anormal é ser esse tipo de político. O pecado do Tiririca foi a forma irônica, mas real, com que se credenciou para as funções políticas. O pecado dos políticos é a forma mentirosa como se apresentam e ganham as eleições. Tiririca não terá enganado ninguém. Apresentou-se como é e foi eleito pelo voto, com nariz de palhaço e tudo. Outros se apresentam como não são – sem o nariz de Pinóquio - e se revelam depois dos votos que os elegeram. Esse talvez tenha sido o segredo de Marina. Da onda verde. Foi natural, sincera e apresentou a idéia da qualificação do crescimento econômico, algo tão necessário ao nosso Espírito Santo, pois estamos a caminho de desqualificar o crescimento sul-litorâneo do estado, à moda dos anos 70 e 80.
Marina, como sugere a música, fez tudo que devia e não se pintou com as tintas da falsa aparência. Marina já é bonita com o que Deus lhe deu. Inspira autenticidade, simplicidade, coerência e paixão pelo que diz e defende. Diferente do final da música foi difícil o povo ficar de mal com Marina. Apesar de todo o esforço da Dilma. Continue assim Marina, se tiver que usar algo use Natura, uma empresa brasileira que é exemplo de sucesso no mundo inteiro (chegou a ser estudo de caso na London Business School) e só tenha aliado, no segundo turno, que não seja um Tiririca disfarçado. Melhor algo legítimo, ainda que cômico. Pirataria, passe longe.
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