Casagrande começa a dar seus primeiros passos e tomar suas primeiras decisões como Governador eleito ainda não empossado. Merece elogios na composição dos coordenadores da equipe de transição, pois os quatro componentes são pessoas de comprovada competência e experiência na vida pública. Mas, a meu ver, poderia inovar ao incorporar nesse grupo a participação de expressões significativas da comunidade capixaba, complementares aos dois grupos políticos – o do Paulo e o seu – no sentido de ampliar a análise do governo que sai e as perspectivas decisórias do governo que entra. Essa seria a melhor forma de confirmar o que disse em campanha enfatizando a necessidade do diálogo.
Dialogar não é apenas apresentar decisões, mas construir decisões a partir de um debate organizado. Essa fórmula de dois de lá e dois de cá, está superada pela ineficiência contemporânea nas áreas mais sensíveis aos cidadãos. Em tese, tem um articulador político, um gerente de projetos, um acadêmico e um gestor de finanças. Onde está a representatividade social? Forças não necessariamente governamentais que muito podem contribuir na questão da ética, da qualidade de vida e da sustentabilidade do crescimento econômico.
O Governador eleito também repete decisões anacrônicas. Nem bem ganhou as eleições já está preocupado com a eleição da Dilma e afirma que pedirá um Ministério para o Paulo Hartung. Ninguém o elegeu para ser cabo eleitoral de outro alguém ou “padrinho” político de outro alguém. Inclusive, como se Paulo disso necessitasse. Pela história recente acho mais fácil o Paulo colocar Casagrande em um Ministério e entregar o governo do estado ao PT. Com ele, até a mais remota das possibilidades tem pertinência. Paulo apoiar Dilma, por exemplo, uma anti-republicana era algo improvável. Apoiar alguém que se permitiu benefícios próprios – direta ou indiretamente - mostra que as estatísticas de Paulo são não paramétricas.
Casagrande está na direção certa. O sentido é que pode estar errado. Em vez de estar indo ao futuro pode estar vindo para o passado. Todo cuidado é pouco e os primeiros passos são muito importantes. E torço bastante pelo seu êxito.
Dialogar não é apenas apresentar decisões, mas construir decisões a partir de um debate organizado. Essa fórmula de dois de lá e dois de cá, está superada pela ineficiência contemporânea nas áreas mais sensíveis aos cidadãos. Em tese, tem um articulador político, um gerente de projetos, um acadêmico e um gestor de finanças. Onde está a representatividade social? Forças não necessariamente governamentais que muito podem contribuir na questão da ética, da qualidade de vida e da sustentabilidade do crescimento econômico.
O Governador eleito também repete decisões anacrônicas. Nem bem ganhou as eleições já está preocupado com a eleição da Dilma e afirma que pedirá um Ministério para o Paulo Hartung. Ninguém o elegeu para ser cabo eleitoral de outro alguém ou “padrinho” político de outro alguém. Inclusive, como se Paulo disso necessitasse. Pela história recente acho mais fácil o Paulo colocar Casagrande em um Ministério e entregar o governo do estado ao PT. Com ele, até a mais remota das possibilidades tem pertinência. Paulo apoiar Dilma, por exemplo, uma anti-republicana era algo improvável. Apoiar alguém que se permitiu benefícios próprios – direta ou indiretamente - mostra que as estatísticas de Paulo são não paramétricas.
Casagrande está na direção certa. O sentido é que pode estar errado. Em vez de estar indo ao futuro pode estar vindo para o passado. Todo cuidado é pouco e os primeiros passos são muito importantes. E torço bastante pelo seu êxito.
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