Acuado no ringue da realidade o
ministro Meirelles jogou a toalha. Admitiu essa semana que as chances de o
Brasil crescer 1,6 % em 2017 ficaram bem menores. O país passa por um intenso momento de questionamento social e de
exposição mutilante da gênese da corrupção. As prisões de dois ex-governadores
do Rio de Janeiro envergonham a cidade maravilhosa e desnudam o poder
instituido pelo próprio povo. Afinal foi
ele que não só elegeu Garotinho para o Governo do estado como também sua
esposa, Rosinha, hoje prefeita de Campos e sua filha, deputada federal muito
bem votada. A democracia e a vontade popular os conduziu ao poder e lá os
manteve.
Assim foi também nas eleições para a
Presidência da República e para o Congresso Nacional. Bem como, nos estados e
municípios. O que aconteceu com o eleitor brasileiro nos últimos anos e com a
conjugação de seus interesses, foi usar o processo democrático para levar o
máximo de vantagem possível. Uma conivência escabrosa. Hoje, pagamos um alto
preço, tanto econômico quanto social. Os eleitores brasieliros precisam fazer
um “mea culpa”. E parece, com a baixa renovação em vários municipios, que ela
está acontecendo.
Enquanto isso, as empresas de capital
aberto vão muito bem obrigado. Dados divulgados essa semana mostram que realizaram
um aumento de 15% em seus lucros no último trimestre. Em torno de 313 empresas
somaram R$ 25 bilhões em lucros. Entre as dez maiores, seis são do setor
financeiro: bancos e cartões de crédito. Volumosos R$ 13 bilhões comporam o
lucro de 24 instituições bancárias.

Melhor chamar o Tite e o Neymar.
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